Passeio de Trem na Serra do Mar - PR: Serra Verde Express

Comprei no Peixe Urbano uma viagem de trem pela Serra do Mar. Eu tinha curiosidade de ir ver como era, mas sabe como são estas coisas... santo de casa não faz milagre, o preço não é essas coisas, o trem sai daqui da minha cidade, eu conheço Morretes (o destino do trem), blá blá blá... Mas aí com o descontinho do Peixe Urbano, eu resolvi encarar!



A viagem foi marcada para terça-feira, 13 de dezembro (pois é... a moça disse que não tinha disponibilidade para final de semana para o cupom do Peixe Urbano. Como ele ia vencer, resolvi encarar o que tivesse...).


O trem sai de Curitiba às 8h15m da Rodoferroviária. A estação está ajeitadinha, nada incrível, mas ajeitadinha (considerando o estado da rodoviária, tá ótima...). O vagão também poderia estar melhor conservado: aquele cheirinho de mofo dá um tom de melancolia, enquanto as poltronas de couro meio encardidas remontam os anos 30 (?! rs). 

Cada vagão tem uma turismóloga, que vai contando para os passageiros a história daqueles trilhos, e dos pontos onde vamos passando. Ela também é responsável por passar distribuindo um lanchinho para os passageiros logo no começo da viagem. Você pode dar uma conferida no roteiro neste mapa disponibilizado pela empresa responsável pelo trem. 


O Roteiro

A saída de Curitiba não é muito impressionante... Da Vila Oficinas pra frente parece que você está passando naqueles moquifos tão característicos das saídas de São Paulo: a paisagem se confunde entre lixo no chão e favelinhas. A coisa piora um pouco em Pinhais. Mas calma... Depois de Piraquara a coisa dá uma melhorada e começa ficar com cara de chacrinhas, com plantações, casinhas de campo e cavalos pastando. Ahh, o campo! 

Daí pra frente a paisagem começa a fica interessante, juro! Passa a ter muita árvore, flores, túneis de pedra, cachoeira, represa... Eu gostei! Achei bonito! A gente também passa por estações antigas como a do Marumbi, Véu da Noiva e assim por diante. Elas estão meio abandonadas, assim como as casinhas no meio do nada. A ALL podia dar uma maquiada nelas, pra ficarem como lembranças de como as coisas eram nos áureos tempos das ferrovias (na minha cabeça maluca eu já imagino um cenário meio hollywoodiano, com personagens vestidos em roupas de época, malas e cheiro de café nas estações...). 

Ainda assim,  boas fotos estão na memória da minha câmera. Quer dar uma conferida?

FOTO FOTO FOTO


A Chegada


Minha chegada foi em Morretes (mas pelo que entendi, existe um roteiro que vai até Paranaguá...). Uma vez lá, o negócio é arranjar um almoço típico: barreado. Com sobremesa típica: banana.
Dê uma voltinha, dá uma olhada no rio, na igreja, na praça, na feirinha (se estiver aberta. Na terça-feira não é o caso) e fechou: você conheceu Morretes :)



A Volta


Meu ticket dava direito a voltar de trem, mas... convenhamos: mais 3h30 pra subir a serra? Paguei R$13 e vim de ônibus. Em menos de 1h30 estava em casa ;)
Acho que quando você compra o ticket normal (sem ser Peixe Urbano), rola esta opção de voltar de ônibus.

Luciana conclui: vale ou não vale a ida?


Eu acho que sim! A paisagem é muito bonita e é bacana passar um tempo com as pessoas que você gosta numa viagem de trem. Não é algo pra se repetir, mas com certeza é algo pra se fazer uma vez na vida. Boas fotos, calorzinho em Morretes (algo raro para os curitibanos), um barreado para o buchinho e um dia de lazer.

É no meu Paraná!


Pra finalizar, uma homenagem para o meu estado do coração: o Paraná. A música é do Blindagem e eu cantei ela por muitos anos com o coral Brasileirinho (ah sim, eu era uma criança talentosa! Vou até arranjar a filmagem da época pra substituir aqui depois). Por hora, vocês ficam com a música cantada pessoalmente pelo Ivo, música essa que fala um pouco do roteiro do trem (não, eles não fizeram a música para a Serra Verde Express... a música é bem mais velha!). Inclusive eles podiam tocar ela no trem ou no embarque, né? (ok... eu sou hollywoodiana, admito!...)



Visto Canadense - Como solicitar


Sim, para visitar o lado mais ao norte das Américas você vai precisar de visto. Nossos amigos canadenses não abrem mão dele, mas veja pelo lado bom: você pode dar entrada em todo processo pelo correio (ufa! Já basta o visto americano que rola toda aquela parafernalha de preencher coisa na internet, mandar não sei pra onde, agendar, ir pra São Paulo...).

Então, vamos ao processo. E vai por mim: presta atenção e aprenda com os meus erros!

Como funciona?


Você solicita por meio de alguma empresa que trabalhe com isso. Existe mais de um tipo de visto, mas para turistas são dois: para apensas uma entrada e outro para múltiplas entradas. Eles também chamam este visto de "residente temporário".

Onde pedir?


Teoricamente é possível pedir direto no consulado canadense daqui do Brasil, mas sinceramente eu não recomendo. O processo parece ficar mais organizado e até mais rápido se você usar os representantes.

O Brasil tem agora uma empresa que auxilia nos pedidos de visto canadense no mundo todo. Chama-se CVAC - Canada Visa Application Centre. Se você quiser sinceridade, aqui vai: a maioria das agências que oferece serviço de solicitação de visto usa esta empresa para processar o pedido. Logo, melhor ir direto na fonte, né?! O site deles: http://csc-cvac.com/pt-BR/selfservice/cvac_welcome

Quanto custa?

Veja, essas coisas mudam de tempo em tempo né? Mas hoje, dezembro de 2011, o preço para uma entrada é R$125 e para múltiplas entradas R$250.
O CVAC (ou VAC) também cobra uma graninha pelo trabalho deles: R$60.

Faz como mesmo?


Você manda seus documentos lá para o CVAC, junto com os comprovantes das taxas pagas. Aí eles encaminham tudo para o consulado e o consulado, por sua vez, devolve os passaportes com o visto pra você (dando tudo certo, claro).

Que documentos enviar?


O passaporte (óbvio), documentos pessoais, documentos que comprovem sua capacidade de pagar a viagem e mais um zilhão de formulários.

Aqui tem uma lista fornecida pelo VAC com os documentos a serem enviados.

Além disso, você tem que enviar todos estes documentos preenchidos (ô delícia de final de semana preenchendo isso, né?):




Os infelizes dos erros... Evite!


  1. Você tem que fazer o depósito no banco, no caixa. Pode fazer no caixa eletrônico? Não! Pode transferir pela internet? Não. Pode fazer DOC? Não!! Você tem que ir visitar a moça do caixa no Banco HSBC (só e somente só no HSBC);
  2. E se eu fizer o depósito de outro jeito que não diretamente no caixa? Se ferrou. Vai ter que refazer no caixa e torcer para os caras terem piedade de você e devolverem seu dinheiro (isso depois de abrir um processo interno lá...);
  3. Você tem que enviar um envelope pré-pago para eles devolverem seu passaporte. Acontece que os correios me informaram que esse envelope só aceita 20g ou algo assim (e como enviei meus três passaportes, meu envelope pesaria muito mais do que isso!). Como ninguém sabia me dizer como resolver isso (o atendimento do VAC é no México, e os mexicanos - acredite - sabem menos do que você sobre o procedimento), eu não mandei. O que aconteceu? Meus passaportes foram devolvidos pelo consulado para o VAC. Sabe quem pode retirar seu passaporte neste caso? Você ou alguém com uma procuração sua e seu documento de identidade ORIGINAL... Legal né?

Demora?

Não muito. Cerca de 20 a 30 dias para todo o processo. Mas a verdade é: melhor não deixar para a última hora né?

Dicas Finais

Leia, releia e leia de novo as regras do VAC. Se você achar que alguma coisa ficou confusa e não ficar muito seguro com o procedimento, faça a solicitação por alguma agência. Eles têm mais experiência e, apesar de você pagar (bem) mais caro, pode evitar esse tipo de dor de cabeça. Você pode dar uma conferida em www.vistos.com.br 

Loved Canada - Preparativos

Está chegando a hora de mais uma mochilada para meu passaporte. O roteiro da vez tem muuuuito Canada e uma pitada de USA (quem se aguenta?).

Estou terminando os preparativos, recebi meu visto (parto!!), hotéis quase todos reservados e muita conversa com meu querido Roginho sobre: vamos encarar dirigir na neve? Ao que tudo indica, sim!

Bom, conto pra vocês em breve mais detalhes, incluindo a escolha dos hotéis, o aluguel do carro e a fatídica batalha do visto.

Por hora, vai aí meu roteiro. Vai que você se inspira?



Visualizar Rota de carro para Chicago, Illinois, Estados Unidos em um mapa maior

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...