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Como havia dito no post anterior (aquele que dá um panorama geral da rota romântica), escolhi 8 cidades pra por na minha programação. Então vamos a uma revisão delas!
Wüzburg
Segundo o que li, é uma das maiores cidades da
rota. Dá para perceber! Mas é um "maior" comparada com as outras, porque ainda
assim é uma cidade pequena, com
aquela cara de interior.
Largue o carro no estacionamento dos príncipes-bispos (Wüzburger Residenz, que inclusive é patrimônio mundial da UNESCO) e dê uma caminhada.
Este lugar já é um charme! Enorme e com aquela cara de palácio, rende umas fotos bonitas. Dá para visitar o interior (por uns 10 euros). Ali moravam os
príncipes-bispos a partir do ano de 1720.
Mais alguns poucos metros, e já se avista a catedral de Wüzburg.
Na praça da Marienkapelle (1377) não sei se dei sorte, mas tinha uma feirinha de frutas e
verduras. Uma delícia o passeio. Encostado na
igreja, umas lojinhas de souvenier e em volta da praça as ruelas revelam charmosas lojas.
Caminhando mais um pouco em direção a ponte que dá acesso a fortaleza, numa rua cheia de bondinhos, lojas
e pessoas caminhando pra lá e pra cá, fotos inusitadas podem acontecer. Uma vez na ponte, dá pra avistar o castelo Festung Marienberg.
Rothenburg o.d.T.
Sabe aquele imagem da cidadezinha alemã que a gente tem no inconsciente coletivo? Acho que
Rothenburg expressa bem isso!! As casinhas coloridas, várias ruas e calçadas de pedra, panificadoras e
gente branquinha na rua (estou em casa, rs!).
Nessa, as coisas começam a ficar mais fáceis no quesito "visita". Não tem muito ponto para se visitar, mas ficar a toa por lá é bem gostoso.
A cidade é cercada por uma muralha e está bem preparada para o turismo. Cardápios em várias línguas, lojinhas e movimento.
A prefeitura é bem bonita!
Dinkelsbühl
Fofa de tudo! Tem cara de cidade de boneca!! Também cercada por um muro (pra manter os indesejados pra fora!
Sabe como eram as coisas antigamente, né?). É uma cidade que quase não sofreu com a destruição da II Guerra Mundial, então é muito legal ter essa sensação de volta ao passado.
O negócio por aqui também é curtir a cidade no geral, sem
muitos compromissos com a necessidade de buscar pontos turísticos.
Nördinglen
Ao que parece, ela foi construída sobre a cratera de um meteoro (ohh!), mas desculpa a
minha insensibilidade: não dá pra perceber! Eu achei ela parecida demais com a anterior
(fofa, não vou negar!), então acho que escolheria uma OU outra. Eu tinha resolvido
colocar ela por conta da história da cratera, mas... Se for
por isso acho que não vale a pena.
Steingaden
Eu li que nesta cidade tem uma igreja que é considerada patrimônio da humanidade pela Unesco.
E como eu NUNCA me arrependo de ver as coisas que são consideradas patrimônio (Edimburgo na Escócia; Torre de Belém em Lisboa, Portugal;
Aquaduto em Segóvia, Espanha; etc...), eu
coloquei a cidade no roteiro sem pestanejar.
O GPS me levou até a cidade, como nas outras.
Mas e cadê a tal da igreja? Já era noite e começou a ficar mais difícil. Perguntei na única pizzaria aberta e eles
nunca ouviram falar (!!). Fui embora.
Procurei na internet e achei a dita cuja da igreja. Agora, sabe Deus o que aconteceu... de repente meu GPS me levou pra outra cidade, sei lá!!
Schwangau
Foi a cidade que a gente dormiu. Chegamos tarde da noite
(umas 10h). A cidade é pequenininha, e os poucos
restaurantes estavam fechados, inclusive o do hotel. Achamos um italiano
aberto.
Mas o lugar do hotel era uma espetacular: de frente para as
montanhas cheias de neve. Um convite para o ski!
E melhor, a poucos metros do
castelo inspirador para Walt Disney criar a humilde residência da Cinderela em Walt Disney World.
Eu acho paisagem de inverno a coisa mais linda! E aqui a
paisagem combina muito bem com a neve.
Capelinhas no meio do nada, mini-castelinhos incrustados
nas montanhas, ai ai... As Crônicas de Nárnia modernas...
O nome do castelo é Neuschwanstein . Bom saber para o caso de você precisar colocar no GPS. Pra subir até lá tem que pagar para ir de ônibus, cavalo ou a pé. Se não me engano 13 euros por pessoa.
Füssen
Fecha a rota. É do ladinho da anterior, fácil de ir! Tem coreto, casinhas coloridas, cafés... Mais uma cidade fofa! (que fofo, como diz minha irmã). E afinal, a rota tem que terminar em algum lugar. Por
que não num lugar bonitinho como
esse, num café no final da tarde?
Opinião
e Dicas da Lu
E pra quem quer um parecer final, com um pouco mais do que
eu penso, aqui vai: em primeiro lugar, achei que um dia e meio foi um pouco
puxado pra fazer o roteiro que eu fiz, mas puxado não significa impossível!
Depois, achei ótima a época que fui: final de inverno! Em março fez aquele friozinho básico, mas foi gostoso passear.
Pegamos uma faixa de 5 a 10 graus. Isso garantiu ter um pouco de neve acumulada
nas últimas cidades (adoro!).
Achei fundamental estar de carro, pois o deslocamento ficou
bem facilitado e os horários ficaram por minha conta,
assim eu podia ficar o tempo que quisesse em cada lugar (ou simplesmente me
mandar quando achasse que já tinha visto o que queria).
Gostei muito da rota! Achei legal experimentar este lado
mais interiorano. Foi legal também que em muitos casos andávamos em estradas secundárias, o que garantia paisagens
lidas, tipo caminhos de árvores, lagos no meio do nada,
casinhas com a chaminé fumegando e igrejinhas dos
mais diversos tipos. No entanto, vale ressaltar que pegamos também vária auto-estradas. Não sei se porque pulei algumas cidades da rota e o GPS
considerava mais rápido desta forma ou se é assim mesmo.
Falando em GPS, ele é fundamental!! Minha única dica é que você anote o nome dos pontos que deseja visitar em alemão, para que possa encontrar com facilidade (o meu não tem os nomes em inglês nem em português. Só língua local!).
No mais, aproveite a culinária local e experimente uma
Weizen Beer (ou Weiss - cerveja de trigo), joelho de porco e as iguarias das panificadoras
alemãs. A dieta fica pra segunda-feira...
Ahhh sim!! A viagem não acabou por aqui! Essa semana
rendeu! Tem ainda Viena, Munique, Bratislava e mais umas surpresinhas. Fica
ligado que vem post por aí!
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